No segundo dia da
Conferencia, 65º Sessão pública da comissão africana para os direitos humanos e
dos povos, em Banjul, Gâmbia, participantes membros do Movimento Jovens pela
Paz e da Associação Cabo-verdiana para a prevenção do alcoolismo, ambicionam
trazer na bagagem conhecimentos para melhor trabalhar e divulgar os direitos
humanos.
Temas como o aborto involuntário, a violência sexual, o casamento
forçado e prematuro, a mutilação genital feminina, os serviços de saúde e
medicamentosa, as liberdades, sensibilização, foram alguns dos assuntos a serem
abordados durante a Conferencia desta terça-feira.
Luis Chavier e Nelida
Cristina participam de 21 a 17 de outubro numa conferência 65º sessão pública
da comissão africana para os direitos humanos e dos povos, que se realiza em
Banjul, Gâmbia.
Abordados
por este site, os participantes mostraram vontade de angariar instrumentos necessários
para aplicação dos conhecimentos em Cabo Verde.
Nelida Cristina acredita que sua participação nesta conferência
lhe acrescenta maiores responsabilidades pois como membro do JxP sente-se
responsável por proporcionar oportunidades de estabelecer a paz, assim sendo o “meu
compromisso com a verdade foi fundamental pois devemos admitir que existem
falhas para puder obter eventuais melhorias”.
Com a sua participação na 65º sessão pública da comissão
africana para os direitos humanos e dos povos, o JxP pretende mostrar como se
respeita os direitos humanos em Cabo Verde e quando “fornecemos dados verdadeiros
para uma entidade como a comissão Africana para os Direitos Humanos estamos
automaticamente a abriu caminhos para proporcionar melhorias no nosso país”.
A entrevistada acredita que a conferência tem sido bastante
produtiva, pois no que tange a realidade dos países africanos em relação aos
direitos humanos, “sinto-me enriquecida de conhecimentos adquiridos” e com isso
pretendo estar apta para proporcionar a não violação dos nossos direitos e
transmitir o conhecimento que aqui adquiri”.
Para Luis Chavier Pinto, membro da Associação Cabo Verdiana de
prevenção do alcoolismo, Cabo Verde é um
dos países africanos que ratificou os acordos da Comissão Africana dos direitos
humanos, dai a importância da participação na conferência.
O mesmo argumentou ainda que Cabo Verde inclusive já teve uma cidadã
caboverdiana como Comissária da Comissão.
Segundo o entrevistado, durante a conferência vai ser
debatida direitos humanos transversais e “ACPA de uma forma qualquer lida com
pessoas, defende direitos de pessoas e sua reintegração”. Portanto ACPA por
forma indireta defende e denuncia a violação dos direitos fundamentais,
nomeadamente os direitos das crianças, mulheres e deportados, refugiados.
Luis Chavier espera no final da Conferência ter alguns
instrumentos, informações úteis que lhe permite produzir um relatório, e junto
da CNDHCV, ver e fazer esforços para que Cabo Verde possa apresentar
regularmente os relatórios.