A convite do Gabinete da Primeira-Dama, o membro do Movimento Jovens Pela Paz, Ivan Moreira, participou num dedo de conversa com o presidente da república de Cabo Verde, em 13 de janeiro, no pátio da Presidência da República.
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A
atividade esteve enquadrada na comemoração do dia da democracia e liberdade com
objetivo de esclarecer aos outros jovens a evolução e o estado da democracia
nas suas variadas vertentes e teve a participação de alguns membros do Movimento Jovens Pela Paz.
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Membros do JxP com o presidente da república de Cabo Verde. |
Segundo
Ivan Moreira, conhecido carinhosamente pelos amigos como “Júnior”, afirmou que foi
um momento único e que deve ser feito sempre.
“Poder falar com o mais alto magistrado da nação,
levantar questões e inquietações, dá-nos a sensação de que a sua voz está a ser
realmente ouvida!” realçou.
O
mesmo participou na primeira edição desta iniciativa do presidente da república
quando ainda estava no ensino secundário e a partir daquele encontro teve vários
esclarecimentos sobre a democracia, os princípios fundamentais da constituição
e o influenciou para a escolha do curso de Direito, que já esta na sua reta
final.
“O
curso de Direito deu me uma outra visão da política, pude perceber que ela é
necessária em qualquer Estado, principalmente no Estado de Direito Democrático
como Cabo Verde.
A
política em Cabo Verde, esta boa, pois as instituições funcionam, temos
estabilidade política e os partidos respeitam os princípios plasmados na nossa
constituição. Entretanto é necessário fazer mais, a população tem que ter uma
maior participação cívica interrogando e manifestar quando for necessário.
Na minha opinião a nossa democracia não é plena, apesar de a nível internacional estamos numa posição do ranking muito bom, mas a nível interno é visível algumas lacunas, por exemplo desequilíbrios regionais, bem como o presidente, Jorge Carlos Fonseca disse durante a nossa conversa que não pode haver uma democracia plena se as pessoas das ilhas e zonas periféricas não sentirem o seu desenvolvimento.
Na minha opinião a nossa democracia não é plena, apesar de a nível internacional estamos numa posição do ranking muito bom, mas a nível interno é visível algumas lacunas, por exemplo desequilíbrios regionais, bem como o presidente, Jorge Carlos Fonseca disse durante a nossa conversa que não pode haver uma democracia plena se as pessoas das ilhas e zonas periféricas não sentirem o seu desenvolvimento.
Então penso que é necessário fazer mais para
que possamos atingir a plenitude democrática”, descreveu o jovem coordenador do
Movimento Jovens Pela Paz.
Não
fugindo à regra, Ivan mostrou a importância da data 13 de janeiro, pois foi o
momento de transição do regime de partido único para o multipartidarismo, a
data que pela primeira vez o povo cabo-verdiano teve o privilégio de escolher
os seus representantes.
“Não
existe uma boa democracia sem uma participação de todos e a juventude não fica
de fora, por isso, que sejamos mais atentos e participativos no desenvolvimento
da nossa democracia e do nosso amado Cabo Verde” é a mensagem que Ivan deixa
para todos os jovens.
TS
TS
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