O projecto Viva Idosos, iniciativa do Movimento Jovens pela Paz realizou na manhã desta quinta-feira, 01 de Outubro, uma Conversa Aberta com a presença de 6 idosos para assinalar o Dia Internacional da Pessoa Idosa. O objectivo principal foi chamar a atenção á responsabilização da família e da sociedade para com os idosos que muitas vezes vivem em situação de vulnerabilidade como o abandono, violência em casa e uso de álcool e outras drogas.
Neste sentido foi lançado uma pelo para a valorização dos idosos enquanto seres humanos e a proteção dos mesmos, sobretudo nesta fase da pandemia da Covid 19, sendo esta faixa etária o grupo de maior risco.
Tendo em conta as restrições por conta da pandemia da Covid 19, as actividades para assinalar o Dia Internacional dos Idosos, este ano decorreram em moldes diferentes. A iniciativa contou apenas com a participação de apenas seis idosos no universo de 50 beneficiários do projecto, tudo para garantir todas as medidas de protecção aos idosos e a equipa de trabalho.
As actividades tiveram início com a recolha dos idosos nas suas residências, seguido de habitual “live” abordando o tema da Conversa Aberta e o percurso do Movimento Jovens pela Paz no âmbito do projecto Viva Idosos. Durante as actividades os participantes viajaram no tempo de onde recordaram algumas vivências e experiencias quando mais jovens.
O momento de diversão contou com música, dança “batuco”, poesia e muita conversa entre os mesmos deixando transparecer o quão necessitam do convívio social e do carinho.
A enfermeira do projecto Sara Semedo chamou a atenção a responsabilidade da família, comunidade, sobretudo em alguns aspectos nomeadamente a carência emocional que tem afectado os idosos também nesta fase da pandémica de restrições, distanciamento e isolamento.
Por outro lado os cuidados de higiene e alimentação um aspecto crucial em qualquer parte ligado a doença, pois um sistema imune, forte é capaz de impedir que uma pessoas contraia outras doenças, enalteceu.
Outras situações constatadas durante as abordagens no terreno e que ultrapassa os limites do projecto têm a ver com a carência habitacional, jurídico e até mesmo violência.
“Cabe a nós lembrar que este projecto é para prestar o auxílio e suporte na assistência quer em termos de saúde, quer em termos de aproximar as famílias para que percebam e entendam que um profissional de saúde não substitui a sua responsabilidade familiar sobretudo neste período de pandemia”, explica Sara Semedo.
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