Espera-se, na assembleia de abertura, por uma importante mensagem do Papa Francisco. Mas durante três dias, em dezenas de mesas-redondas, alternar-se-ão os líderes religiosos mais importantes da Europa e do Mediterrâneo, da Ásia e da África, juntamente com representantes das instituições e da cultura: para estes será lançado um forte apelo para que se realizem imediatas tréguas humanitárias e se inicie urgentemente o complexo, mas ao mesmo tempo essencial, trabalho para a construção da paz. Serão interpeladas todas as instituições internacionais, mas particularmente a Europa que está diante de um dilema: fechar as suas portas e envelhecer tristemente ou aceitar os novos desafios com que se depara, tais como os da paz, do colhimento e da integração.
Mas o evento terá também um caráter popular: a cada dia está a ampliar-se o número de aqueles que - de todas as partes da Europa e mais além -juntar-se-ão, no início de Setembro, como peregrinos de paz para acompanhar o encontro na capital da Albânia.
Porque a Albânia? Porque para construir a paz é necessário partir das periferias. Papa Francisco, há um ano, iniciou de aqui para visitar a Europa. E hoje mesmo este pequeno País, que hospeda a maior presença muçulmana do velho continente, tornou-se um modelo de coexistência entre religiões e culturas, um laboratório interessante, onde durante três dias abordar-se-ão temas relacionados com a paz como: o desenvolvimento sustentável, as emergências ambientais (que dizem respeito ao planeta em geral, mas também às condições de vida de muitas periferias das megacidades do mundo) e as desigualdades sociais.
Muitos serão as testemunhas dos Países em conflito, como a Síria, o Iraque, a Nigéria, Mindanao (Filipinas) e a Líbia, para que todos escutem as suas vozes e contribuam para a construção da paz.
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