segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Direitos Humanos na Cultura da Paz


Membros do JxP na formação de Educação para os Direitos Humanos.

Duas integrantes do Movimento Jovens Pela Paz - JxP participaram na formação sobre Educação para os Direitos Humanos, nos dias 23 e 24 de janeiro, organizada pela Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania - CNDHC em parceria com a Amnistia Internacional de Portugal.










Com o objetivo de reforçar as competências dos parceiros da instituição em técnicas, estratégias e metodologias de Educação para os Direitos Humanos, Nelida Orrico e Tiana Silva tiveram à disposição ferramentas necessárias para a promoção da paz e a iniciativa “Os Direitos Humanos Não Vão de Férias”.



Segundo Nelida Orrico, uma integrante do JxP, participar na formação Educação para os Direitos Humanos, foi uma experiência nova e a deixou confiante para dar mais de si ao movimento na cultura da paz e nas iniciativas promovidas pela tal. 


“Adquiri muitos conhecimentos, aprendi que para ser um bom facilitador é preciso ter sensibilidade para com os sentimentos dos participantes e um conjunto de competências nomeadamente: ter a capacidade para ouvir, espírito colaborativo, ter abertura, disponibilidade, sentido de humor, criatividade e sensibilidade para com a dinâmica do grupo”.


A mesma realçou ainda, como foi interessante aprender a importância da palavra “Sim” nas relações interpessoais, pois que se deve evitar contrariar os outros dizendo “Não” e substituí-la por palavrinhas mágicas, facilitando a cultura da paz e de harmonia em ambientes diversificados.

A formação abordou metodologias e temáticas como: Educação para os Direitos Humanos e Educação Não Formal, Métodos e Técnicas de Facilitação, Papel do Facilitador, Estratégias de Comunicação Eficaz, Educação para os Direitos Humanos e Ativismo – Multiplicadores e Como Avaliar o Trabalho da Educação para os Direitos Humanos.

No âmbito do Projeto “Promover os direitos humanos e laborais através do Sistema GSP+” a formação foi ministrada por uma especialista em Educação para os Direitos Humanos da Amnistia Internacional, que é uma organização que atua em vários países, e que tem como missão a promoção e defesa dos princípios dos direitos humanos.


TS

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

"Não existe uma boa democracia sem uma participação da juventude" Ivan Moreira, no seu discurso em comemoração ao dia da democracia, 13 de Janeiro.


A convite do Gabinete da Primeira-Dama, o membro do Movimento Jovens Pela Paz, Ivan Moreira, participou num dedo de conversa com o presidente da república de Cabo Verde, em 13 de janeiro, no pátio da Presidência da República.


A atividade esteve enquadrada na comemoração do dia da democracia e liberdade com objetivo de esclarecer aos outros jovens a evolução e o estado da democracia nas suas variadas vertentes e teve a participação de alguns membros do Movimento Jovens Pela Paz.




Membros do JxP com o presidente da república de Cabo Verde.
                       
Segundo Ivan Moreira, conhecido carinhosamente pelos amigos como “Júnior”, afirmou que foi um momento único e que deve ser feito sempre.
 “Poder falar com o mais alto magistrado da nação, levantar questões e inquietações, dá-nos a sensação de que a sua voz está a ser realmente ouvida!” realçou.
O mesmo participou na primeira edição desta iniciativa do presidente da república quando ainda estava no ensino secundário e a partir daquele encontro teve vários esclarecimentos sobre a democracia, os princípios fundamentais da constituição e o influenciou para a escolha do curso de Direito, que já esta na sua reta final.



“O curso de Direito deu me uma outra visão da política, pude perceber que ela é necessária em qualquer Estado, principalmente no Estado de Direito Democrático como Cabo Verde.
A política em Cabo Verde, esta boa, pois as instituições funcionam, temos estabilidade política e os partidos respeitam os princípios plasmados na nossa constituição. Entretanto é necessário fazer mais, a população tem que ter uma maior participação cívica interrogando e manifestar quando for necessário. 
Na minha opinião a nossa democracia não é plena, apesar de a nível internacional estamos numa posição do ranking muito bom, mas a nível interno é visível algumas lacunas, por exemplo desequilíbrios regionais, bem como o presidente, Jorge Carlos Fonseca disse durante a nossa conversa que não pode haver uma democracia plena se as pessoas das ilhas e zonas periféricas não sentirem o seu desenvolvimento.
 Então penso que é necessário fazer mais para que possamos atingir a plenitude democrática”, descreveu o jovem coordenador do Movimento Jovens Pela Paz.


Não fugindo à regra, Ivan mostrou a importância da data 13 de janeiro, pois foi o momento de transição do regime de partido único para o multipartidarismo, a data que pela primeira vez o povo cabo-verdiano teve o privilégio de escolher os seus representantes.
“Não existe uma boa democracia sem uma participação de todos e a juventude não fica de fora, por isso, que sejamos mais atentos e participativos no desenvolvimento da nossa democracia e do nosso amado Cabo Verde” é a mensagem que Ivan deixa para todos os jovens.



TS