domingo, 7 de março de 2021

Idosos animam arranque da 3ª fase do Projecto Viva Idosos

Foi com o lema “Cuidar dos Idosos é cuidar da nossa história” que se deu inicio neste sábado, 06, á terceira fase do projecto Viva Idosos, iniciativa do Movimento Jovens pela Paz financiada pelo Ministério da Família e Inclusão Social.

O referido projecto contempla cerca de 50 idosos dos bairros de São Filipe, Achadinha Pires, Ponta d´Agua, Calabaceira, Safende, Achada Mato e Vila Nova todos na cidade da Praia. Tendo em conta a pandemia da Covid 19 as actividades têm-se decorrido com restrições e respeitando todas as normas sanitárias.

No primeiro dia de actividade nesta fase, participaram apenas cerca de duas dezenas de idosos dos bairros São Filipe e Achadinha.


Quem disse que os idosos não vibram ou não têm força para animar os jovens? Foi com muita alegria, vibração e entusiasmo que os participantes receberam a equipa contradizendo a teoria que nesta fase da idade o melhor é sentar e esperar que o tempo passe.

Através de algumas técnicas, a psicóloga Vitória Monteiro avaliou o estado emocional dos participantes e reforçou algumas informações relevantes tendo em conta o novo contexto da pandemia da Covid 19.

Reunidos na Praça de São Filipe, respeitando sempre o distanciamento, munidos de máscaras e álcool gel os idosos animaram, cantaram e “pilaram”o batuco levando ao rubro o restante do grupo. 

Os idosos mostraram-se satisfeitos com a retoma do projecto após três meses paralisado. “Gostaria que esses encontros fossem todos os dias, assim não ficaria sozinha e me divertia muito. Quando venho cá lembro me a minha mocidade quando eu bailava e encontrava-me com as amigas”, disse Teresa Mendonça carinhosamente conhecida por “Dona Zita”de 90 anos, residente em Achadinha Pires.

Ambrosina de Achada São Filipe que aparentava feliz acredita que apesar da pandemia os idosos não podem ficar parados desde que se auto-protejam. “Eu me diverti muito e fiquei sabendo de algumas informações que também vou transmitir aos meus filhos e netos”.

Por Cláudia Santos

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