terça-feira, 22 de outubro de 2019

Conferência na Gâmbia: Participantes almejam trazer instrumentos úteis para aplicação em Cabo Verde

No segundo dia da Conferencia, 65º Sessão pública da comissão africana para os direitos humanos e dos povos, em Banjul, Gâmbia, participantes membros do Movimento Jovens pela Paz e da Associação Cabo-verdiana para a prevenção do alcoolismo, ambicionam trazer na bagagem conhecimentos para melhor trabalhar e divulgar os direitos humanos.

Temas como o aborto involuntário, a violência sexual, o casamento forçado e prematuro, a mutilação genital feminina, os serviços de saúde e medicamentosa, as liberdades, sensibilização, foram alguns dos assuntos a serem abordados durante a Conferencia desta terça-feira.

Luis Chavier e Nelida Cristina participam de 21 a 17 de outubro numa conferência 65º sessão pública da comissão africana para os direitos humanos e dos povos, que se realiza em Banjul, Gâmbia.

Abordados por este site, os participantes mostraram vontade de angariar instrumentos necessários para aplicação dos conhecimentos em Cabo Verde.

Nelida Cristina acredita que sua participação nesta conferência lhe acrescenta maiores responsabilidades pois como membro do JxP sente-se responsável por proporcionar oportunidades de estabelecer a paz, assim sendo o “meu compromisso com a verdade foi fundamental pois devemos admitir que existem falhas para puder obter eventuais melhorias”.

Com a sua participação na 65º sessão pública da comissão africana para os direitos humanos e dos povos, o JxP pretende mostrar como se respeita os direitos humanos em Cabo Verde e quando “fornecemos dados verdadeiros para uma entidade como a comissão Africana para os Direitos Humanos estamos automaticamente a abriu caminhos para proporcionar melhorias no nosso país”.

A entrevistada acredita que a conferência tem sido bastante produtiva, pois no que tange a realidade dos países africanos em relação aos direitos humanos, “sinto-me enriquecida de conhecimentos adquiridos” e com isso pretendo estar apta para proporcionar a não violação dos nossos direitos e transmitir o conhecimento que aqui adquiri”.

Para Luis Chavier Pinto, membro da Associação Cabo Verdiana de prevenção do alcoolismo, Cabo Verde é um dos países africanos que ratificou os acordos da Comissão Africana dos direitos humanos, dai a importância da participação na conferência.

O mesmo argumentou ainda que Cabo Verde inclusive já teve uma cidadã caboverdiana como Comissária da Comissão.

Segundo o entrevistado, durante a conferência vai ser debatida direitos humanos transversais e “ACPA de uma forma qualquer lida com pessoas, defende direitos de pessoas e sua reintegração”. Portanto ACPA por forma indireta defende e denuncia a violação dos direitos fundamentais, nomeadamente os direitos das crianças, mulheres e deportados, refugiados.


Luis Chavier espera no final da Conferência ter alguns instrumentos, informações úteis que lhe permite produzir um relatório, e junto da CNDHCV, ver e fazer esforços para que Cabo Verde possa apresentar regularmente os relatórios.

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